Entrevista com o Ben para O2 Academy Brixton
Já se passaram três anos desde a última visita do Incubus no Reino Unido, mas em setembro o grupo está de volta e para comemorar, conversamos com o baixista Ben Kenney, para falar sobre suas coisas favoritas, tocar aqui e os segredos para manter uma banda unida por mais de 25 anos.
Você estão voltando para o Reino Unido pela primeira vez em três anos, além dos shows, pelo que você está mais ansioso?
Eu estou realmente ansioso para tomar algumas cervejas com meu amigo George, num pub que vamos em Londres o tempo todo haha.
Qual é o pub?
Não é bem o mais extravagante dos lugares, se chama Shakespeare’s Head. É uma tradição irmos depois do show e nos divertirmos.
Saia, tome algumas cervejas, divirta-se.
Sim! Se divertir, brincar uns com os outros, sabe, essas coisas boas.
Causa nervosismo voltar depois de tanto tempo?
Não causa nervosismo, é realmente emocionante, porque o público lá fora tem sido tão bom com a gente ao longo dos anos. Realmente parece uma segunda volta pra casa.
Você tem alguma lembrança favorita de turnês no Reino Unido no passado?
Eu não tenho lembranças ruins, apenas boas. Fizemos muitos shows na O2 Academy Brixton e eles sempre foram ótimos. Muitas vezes é isso, maravilhoso.
Isso é sempre bom. O álbum também saiu no ano passado, então vocês já tiveram um tempo para tocar e praticar, agora já estão confiantes em tocá-lo ao vivo, ou ainda é um pouco assustador trazê-lo para outro país e ver como o público reage?
Todas as torções foram bem trabalhadas, então podemos sentar e aproveitar muito mais. Eu acho que onde nós tocamos, realmente não vem à cabeça tanto, uma vez que nós já fizemos e vimos a reação, então podemos absorver isso e eu não acho que alguém realmente se preocupe muito.
E com oito álbuns agora, como vocês escolhem o setlist? Vocês já discutiram sobre quais músicas tocar?
Há muito espaço para preencher e há muitas coisas que as pessoas vão ver. Tem muitas músicas antigas que as pessoas querem ouvir e queremos ter certeza de que tocaremos. Nós apenas tentamos torná-lo tão divertido para todos quanto possível, sabe?
Olhando para os seus discos, há alguma coisa que você gostaria de ter feito diferente?
Não, realmente não. Quero dizer, definitivamente há coisas que você aprende, qualquer coisa que acabe parecendo um erro acaba sendo uma lição. Acho que colocamos todo nosso esforço em tudo o que fizemos, então não há nada com o que se preocupar.
Vocês são uma banda há mais de 25 anos, quais são os elementos mais importantes para manter a banda viva e feliz por tanto tempo?
Eu acho que nós temos uma química, eu realmente não sei qual é o segredo, mas nós apenas sabemos quando empurrar e quando relaxar um pouco.
Vocês tiraram um tempo ao longo dos anos para focar na família, ensino e outros projetos. Você acha que essas pequenas pausas foram necessárias para continuarem a fazer música?
Absolutamente. Viajar constantemente e fazer turnês acaba com você, e se você não tirar um tempo para descansar, acabará rompendo e isso aconteceu com vários artistas antes de nós, então não queremos cometer esse erro.
Você notou se ter esses intervalos lhe ajudou a amadurecer como pessoa e ajudou a influenciar o resultado do último álbum, 8?
Definitivamente, porque nos afastamos um do outro e voltamos ao mundo real. Podemos aprender sobre nós mesmos e então sermos capazes de nos virar e aplicar isso quando estivermos juntos.
O disco também teve a colaboração de pessoas como o Skrillex - olhando para frente, há alguém com quem você gostaria de trabalhar em projetos futuros?
Eu realmente não consigo pensar em ninguém com quem eu não queira colaborar. Pessoalmente, eu adoraria fazer um tour um dia com Florence and the Machine, acho que seria um momento muito divertido.
Seria incrível! Isso seria uma turnê tão boa!
Eu acho que sim!
Qual é o próximo passo para o Incubus, vocês já começaram a pensar no próximo álbum e aonde estão indo agora?
Estamos tentando descobrir isso. O cenário para fazer discos de rock está mudando um pouco, não é como nos anos 2000 e final dos anos 90, nós não temos o sistema de gravadora que costumávamos ter, o rádio, a MTV e todas essas coisas, eles não fazem diferença como costumavam fazer. Então, estamos descobrindo, queremos fazer mais músicas e queremos continuar indo pra frente, mas também não queremos fazer muitos discos sem motivo, sabe? Correndo para o pôr do sol e fazendo discos que ninguém escuta, nós não queremos fazer isso haha.
Finalizando, então, se há uma coisa pela qual você quer que o Incubus seja lembrado, qual seria?
Ter um baixista incrível! Hahaha Eu não sei, acho que nunca desistir.
Essa é boa! Obrigado por falar conosco Ben e nos vemos em setembro!