segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Brandon: "Eu pessoalmente não tinha grandes aspirações pelo estrelato do mundo do rock" (Kerrang!)

Entrevista traduzida com Brandon para Kerrang!

Brandon Boyd, do Incubus, fala sobre estrelato, sucesso e as misteriosas inspirações do oceano.


sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Incubus, 20 anos do 'Make Yourself', animais espirituais e Iron Maiden (Forbes)

Entrevista com Brandon e Mike traduzida da Forbes.

Incubus, 20 anos do 'Make Yourself', animais espirituais e Iron Maiden

por Steve Baltin



Hoje à noite, sexta-feira 13, o Incubus iniciará sua turnê de outono em Denver comemorando os 20 anos do álbum 'Make Yourself'. O álbum, apresentando os hits "Drive", "Pardon Me" e "Stellar", ganhou disco de platina duplo e solidificou o quinteto do sul da Califórnia como uma das bandas de hard rock mais promissoras do momento.

Duas décadas depois, o Incubus se transformou em um verdadeiro legado, uma banda que encabeçou festivais e arenas ao redor do mundo, com seguidores dedicados que aguardam ansiosamente cada nova música, como a recém-lançada "Into The Summer" e uma geração de fãs cresceram junto com eles.

Quando a banda se apresentar no Santa Barbara Bowl, a uma curta distância de carro de sua cidade natal, Calabasas, eles terão uma caneca especial do 'Make Yourself', que vai beneficiar a sua própria ong, a Make Yourself Foundation e o meio ambiente, a caneca será reutilizável no local pelo tempo que o cliente quiser. Esse é o tipo de banda que o Incubus se tornou, mais interessada em fazer o bem embaixo do radar do que procurar por atenção. É por isso que eles se tornaram heróis para aquela geração de fãs que os vê em todas as turnês.

Enquanto a banda se prepara para pegar a estrada por conta dos 20 anos do Make Yourself, incluindo uma data no Festival de Ohana (que tem curadoria de Eddie Vedder), no final de setembro, conversei com o vocalista Brandon Boyd e o guitarrista Mike Einziger para uma conversa sobre sua paixão pelos filmes dos anos 80 e 90, as mudanças na música em duas décadas, seus espíritos animais musicais muito diferentes e por que, apesar de levarem a sério as suas composições, eles não se levam a sério.

Steve Baltin: O que é a contracultura agora?

Mike Einziger: Me lembro de estar no festival Ultra em 2013 ou 2014, algo assim, quando toquei lá com o Avicii e isso fez eu me sentir muito velho, antes de qualquer coisa. E, segundo, eu meio que tive a sensação de que era, na época, a próxima onda de coisas que ia surgir. As crianças eram muito jovens, 15, 16 anos. Talvez nós estivéssemos fazendo algo assim se tivéssemos 15, 16 anos. Não sei dizer honestamente.

Brandon Boyd: Quando você tem essa idade, está procurando a estrada menos percorrida. Pelo menos nós estávamos. Não sei se isso é normal, mas não estava interessado em coisas que eram populares naquela época. A coisa mais popular em que estávamos interessados era em música alternativa bem-sucedida e coisas assim, mesmo assim, tinha uma sensação muito contracultural. É uma boa pergunta. Mas mesmo que uma contracultura surja o suficiente para que possamos identificá-la, provavelmente já está feita. As coisas como estão com o aumento exponencial nesta era da informação. No momento em que algo é alguma uma coisa, não é mais alguma coisa ..

Einziger: Ouvi algo um dia desses, que 50.000 músicas são disponibilizadas por dia, algo assim. Imagine como seria fácil para isso ser verdade. Isso torna a coisa ainda mais notável. Na verdade, parece um número pequeno, se você pensar bem. Como é fácil criar uma música e publicá-la na web.

Baltin: Agora vocês estão nessa posição de quando você lança uma música, e há uma audiência sendo construída.  Então, quando você sente uma gratidão por lançar uma música como "Into The Summer" significa que agora existe uma audiência?

Boyd: É por isso que é uma coisa notável. Você está certo, há mais liberdade na maneira de falar agora. Mas você precisa colocar isso em contexto, se houver 50.000 outras músicas sendo lançadas naquele dia, a liberdade é definitivamente ofuscada pela enorme quantidade de informações lançadas naquele mesmo dia.

Baltin: Fale sobre o vídeo de "Into The Summer" e a homenagem ao The Lost Boys (Garotos Perdidos). Com filmes tão importantes, como você escolhe quais filmes prestar homenagem?


Einziger: É difícil. Existem muitas opções por aí.

Boyd: Temos muitas músicas, também. E não muito dinheiro, mas o suficiente para podermos fazer algumas versões dos nossos filmes favoritos. Temos que fazer uma homenagem que seja ao Gentlemen Broncos (Cavalheiros nada Gentis).

Einziger: (rindo) Na verdade, eu acho que esse pode ser o próximo.

Boyd: Então, Jared Hess é o escritor/diretor, esse é o filme que ele fez logo após Nacho Libre, eu acho. E não foi um lançamento muito grande, acho que muitas pessoas não viram. Sam Rockwell está nele e ele é incrível. Mike e eu assistimos inúmeras vezes e é sempre engraçado. Para quem ainda não viu, há uma cena com uma cobra albina e com diarréia explosiva no peito de uma pessoa.

Baltin: Então, para qual música será esse vídeo?

Einziger: Nós temos uma música chamada "Our Love" e o video será para ela. Eu não estou brincando.

Baltin: Eu gosto dessa justaposição.

Boyd: Nós levamos nossas composições muito a sério. Mas não nos levamos muito a sério. Sinto que já falamos disso com você antes. Gostamos de criar contrapontos na conversa criativa. Você pode ficar muito sério bem rapidamente.

Baltin: Quando nos reunimos e conversamos, nos divertimos bastante sobre filmes.

Boyd: Isso é uma grande parte da minha vida. Eu não tinha receptor de televisão ou tv a cabo enquanto crescia, nós apenas tínhamos filmes.

Einziger: Ele tinha a coleção mais impressionante de fitas VHS que você poderia imaginar. E o pai dele andava com uma daquelas câmeras de vídeo do tamanho de um carro.

Baltin: Podemos dizer o nome deste lugar?

Einziger: Nós chamamos de Cobra Kai.

Boyd: Este é o nosso dojo do mal (risos).

Einziger: Isso foi muito antes daquela coisa super legal do renascimento dos programas de TV começar a acontecer. Eu não vi, mas ouvi dizer que é bom.

Boyd: A última coisa antes de começar a colocar a música pra fora. Depois, existe essa idéia de que você deve agradar a esse algoritmo artificialmente inteligente, e que Deus proíba que sua música seja experimental e não tenha nada do que o algoritmo está procurando. Então você está ferrado. Você não tem um "Hey-o" ou o que quer que as pessoas querem hoje (risos).

Einziger: Dê às pessoas o que elas querem. Por que você não daria às pessoas o que elas querem? Na verdade, as pessoas querem tudo hoje em dia. Hoje em dia, as crianças querem tudo.

Boyd: Eles querem tudo.

Baltin: Mas como você equilibra essa mistério com o fato de as crianças quererem tudo. Lembro de uma vez que vi uma conta, esperançosamente falsa, de Robert Plant no Facebook e lembro de pensar que seria tão triste se Robert Plant estivesse no Facebook jogando Farmville na época.


Boyd: Você não deveria estar lá fora, supostamente pastoreando falcões, praticando espada, todas as coisas que eu quero fazer. Robert Plant é o meu espírito animal. É a minha ideia de Robert Plant. Ele provavelmente está jogando Words With Friends agora.


Baltin: Eu falei com ele algumas vezes e ele estava indo para raves em Hong Kong e outras coisas. Eu acho que é perto do que você imagina.

Boyd: O que estou dizendo é que quero ser um falcoeiro e me sentar em fontes termais e criar ovelhas como amigos (todos nós explodimos). Eu não estou brincando.

Baltin: Então, quem é seu espírito animal musical?

Einziger: Eu não sei, escolha meu animal espiritual.

Boyd: Elmo.

Einziger: Isso parece perfeito.

Boyd: Isso simplesmente veio à minha mente.

Einziger: Então, eu tenho garotas gêmeas e no primeiro aniversário dela, tivemos um leitor de animais espirituais e todas as crianças vieram...

Boyd: Mentira, você não fez isso!

Einziger: Sim, nós fizemos. Tinha todos esses garotinhos que vieram para a festa e o leitor dos animais espirituais disse: eu vou te dar seu animal espiritual e todos os garotos ficaram animados. Eu acho que eles tinham entre quatro e oito anos de idade. Um garoto era como um falcão, o outro garoto era tipo um tigre e todos estavam empolgados. Então eles chegaram ao último e ele era um salmão e ele ficou muito chateado por ser um salmão. Na verdade, eu era como um salmão, é incrível porque eles precisam nadar contra a corrente. Então, o que eu queria dizer é que meu espírito animal é um salmão.

Baltin: Quão ativo você é nas mídias sociais?

Boyd: Eu ocasionalmente respondo. Mas é realmente difícil. Ainda luto com essa ideia de privacidade. Sinto que essa é uma palavra que está rapidamente saindo do dialeto geral. Mas eu gosto, realmente gosto. É o equilíbrio que estou procurando. Entendo que precisamos de algum domínio de acessibilidade, pois temos um trabalho público. Mas nós crescemos em uma época em que o místico era algo que ocorria naturalmente. E esses foram os artistas mais legais, aqueles sobre os quais você não sabia muito. Havia apenas rumores de que ele [Ozzy] comeu a cabeça de morcegos, coisas assim.

Baltin: Mike, lembro que você me contou sobre o Incubus ser banido em alguns lugares.

Einziger: Houve um show nas Filipinas que teve protesto. Nossos shows foram protestados várias vezes, Oklahoma, em alguns lugares no sul por causa da nossa música demoníaca, o que é hilário. É engraçado.

Baltin: Mas sinto falta daqueles manifestantes antigos, quando eu ia a shows de metal nos anos 80 na Long Beach Arena e tinha todas essas pessoas com os cartazes dizendo que você estava indo para o inferno. Como quando você ia ver o Iron Maiden.

Einziger: Eu gostaria de ter visto o Iron Maiden naquela época. Essa é uma coisa que não conseguimos fazer, porque éramos todos grandes fãs do Iron Maiden no final dos anos 80, início dos anos 90.

Boyd: Dos 12 aos 14 anos, eu era obcecado pelo Iron Maiden.

Baltin: Lembro de vê-los de volta e Eddie chegando na platéia, o que é uma coisa incrível quando você é criança.

Einziger: Um de nossos membros da equipe de produção trabalhava com o Iron Maiden e perguntamos se poderíamos pegar Eddie emprestado.

Boyd: Fazemos isso a cada dois anos e eles dizem não sempre. A cada dois anos, perguntamos ao Iron Maiden se podemos pegar a produção da turnê 'Seventh Son Of A Seventh Son', porque ela está lá guardada, e eles dizem que não. Nós vamos perguntar. É como a mulher que você ama e você declara seu amor. Você fica pedindo para ela se casar com você e ela fica dizendo não. Um dia desses, ela poderá mudar de idéia.

Einziger: A primeira vez que pedimos foi há muito tempo, tipo 2000, 2001. Foi tipo: "Eles deixam a gente fazer isso, né?" Não.

Boyd: Somos uma grande banda agora, queremos as coisas do Iron Maiden (gargalhadas).


segunda-feira, 9 de setembro de 2019

6 segredos por trás dos maiores sucessos do Incubus (Entertainment Weekly)

Matéria com Brandon, traduzida da Entertainment Weekly


Antes da turnê da "Make Yourself 20th Anniversary Tour" dos roqueiros do sul da Califórnia, o vocalista Brandon Boyd disseca "Pardon Me", "Dig", "Wish You Were Here" e muito mais.



O Incubus vendeu mais de 23 milhões de discos em quase três décadas de carreira. No entanto, o vocalista Brandon Boyd admite que sempre haverá um lugar especial no coração da banda para seu disco de 1999, 'Make Yourself', afirmando que basicamente mudou a trajetória de nossa carreira.

“Enquanto fazia o Make Yourself, descobri minha voz como cantor e como escrever letras mais legíveis”, ele diz à Entertainment Weekly. Essas músicas meio que saíram da gente, e por causa desse álbum, passamos de uma banda que tocava em bares e banda de abertura, para a atração principal.

Em homenagem ao disco inovador, que completa 20 anos neste mês, o Incubus está se preparando para pegar a estrada. Eles tocarão em 39 cidades durante o outono e o inverno, iniciando as atividades em 13 de setembro em Denver e fechando em 7 de dezembro em Myrtle Beach, S.C. Antes disso, Boyd contou à EW as histórias e segredos por trás de alguns dos maiores sucessos do Incubus.


"Pardon Me", foi a primeira música do Incubus a ser tocada no rádio, e presta homenagem ao rapper Busta Rhymes.

“Eu lembro que alguns de nós da banda estávamos em um campo de golfe só batendo bola e nosso empresário nos ligou e disse que a rádio KROQ tocaria 'Pardon Me' em 15 minutos. Todos nós corremos para nossos carros e foi realmente emocionante. Eu imaginava que essa seria a única vez que tocaríamos no rádio. Quando começou a ter uma rotatividade maior, foi muito surpreendente.”

Boyd acrescenta que, embora a maior parte do Make Yourself tenha sido inspirada pela jungle music, esse single em particular homenageia uma das figuras mais inovadoras do rap. 

“Se você ouvir 'Pardon Me', ouvirá ritmos muito semelhantes aos de Busta Rhymes 'Gimme Some More'. Adoro hip-hop, mas aceitei há muito tempo que não sou bom rapper. É melhor deixar essa forma de arte para as pessoas que tenham mais autenticidade.


Toda a animação do vídeo de “Drive” foi feita por Boyd e pelo baterista José Pasillas.

O vídeo sereno de “Drive” mostra os membros do Incubus tocando em uma sala de madeira ensolarada, enquanto imagens animadas de Boyd piscam intermitentemente na tela. Mas a experiência de fazer o clipe foi agitada. 

“Quando chegamos ao local onde estávamos filmando [em Minnesota], estava 31 graus negativos... o dia mais frio do ano. Eu também tirei minha camisa no vídeo, o que é irônico por causa do frio. Extrapolamos o orçamento em voos, hotéis e o aluguel desse espaço. Originalmente, contrataríamos um animador experiente para fazer rotoscopia, porque era muito importante para o vídeo - mas ficamos sem dinheiro. Então, o diretor Phil Harder fez um apelo. Ele me disse: 'Você não é um artista? Você não desenha? 'Eu fiquei tipo: 'Sim '... e disse que nosso baterista Jose também é um artista incrível. Ele disse: "É o seguinte, não temos mais dinheiro, então vocês vão animar o vídeo". E o resto é história!”





A versão final do clipe de "Wish You Were Here" foi deixada de lado por causa do 11 de setembro.

"Eu estava passando por uma separação horrível quando estávamos escrevendo o Morning View", diz Boyd, do álbum de 2001 da banda. “Então tive um momento de clareza - por falta de um termo melhor - onde eu estava fazendo exatamente o que a letra dizia: eu estava apenas sentado na areia e olhando para a água e meio que refletindo. Tive um momento em que não estava mais com raiva da pessoa e sentia falta dela.

Embora a música seja sobre um relacionamento que deu errado, o vídeo original foi mais divertido e otimista. 

“Ele faz referência a um estranho filme psicodélico dos anos 1960 chamado Head. Foi dirigido por Jack Nicholson e foi a estréia dos Monkees. No [nosso vídeo], pulamos de uma ponte para escapar de uma horda de fãs nos perseguindo e caímos na água. Então as sereias nos salvam e é super bonito”, diz ele. Mas os ataques terroristas de 11 de setembro aconteceram logo depois, forçando a banda a desfazer o vídeo inteiramente devido às implicações de assistir as pessoas pularem de uma grande estrutura. 

A gravadora nos disse que não podíamos divulgar isso, então tivemos sete horas para fazer uma nova versão, diz Boyd. Compilei todas essas filmagens caseiras que tínhamos, e também algumas apresentações em estúdio que filmamos.

Apesar da mensagem negativa de "Megalomaniac" e politicamente carregada, Boyd se considera otimista.

Nunca fui abertamente político, mas acho que muitos dos meus valores estão inertes na música. Quando as pessoas prestam atenção nas letras, é quando elas percebem essas coisas. Quando 'Megalomanic' saiu, foi uma reação a muitas coisas que estavam acontecendo - tanto política quanto socialmente.” 

O vídeo de “Megalomaniac”, dirigido por Floria Sigismondi (The Runaways, The Handmaid's Tale) contém representações bastante gritantes: Adolf Hitler sobrevoando cenas de guerra, multidões fugindo de bombas caindo, um rosto de George W. Bush irritando manifestantes. No entanto, o cantor ainda consegue se apegar ao otimismo, mesmo no clima político de hoje. 

“Quando escrevi 'Megalomaniac', realmente pensei que tínhamos raspado o fundo do barril. Faço o possível para permanecer esperançoso e acho que veremos um dia melhor.”





"Love Hurts" não é uma música de amor (mesmo que seja)

“Quando estou escrevendo - o mesmo que quando estou pintando - sinceramente não sei sobre o que estou escrevendo até terminar. Eu diria que 'Love Hurts' é a antítese de uma música de amor, mas por sua própria natureza ainda é uma música de amor, porque o amor é uma das razões pelas quais existem tantas 'canções de amor'. Para mim, é infinitamente fascinante por causa de sua infinita complexidade e infinita simplicidade.”

Seu lamento prolífico na trilha emocional leva em consideração sua dor. 

“Eu estava passando por um grande desgosto e uma tendência a ficar meio cansado pela experiência do amor. Se eu permitisse que a experiência se movesse nessa direção, não valeria a pena viver nada, porque o amor é uma das experiências mais vitais que um ser humano pode ter. Às vezes dói - mas às vezes a mágoa leva à revelação.”


"Dig" também é uma música de amor, mas que celebra a amizade em vez do romance.

Dig é uma música interessante. Sim, trata-se de amor, mas amor em sentido platônico ou amor que deriva do poder da camaradagem”, diz Boyd, cuja intriga com a música dá lugar a uma anedota pessoal. 

“Eu estava em um momento da minha vida em que as coisas pareciam muito sombrias e as pessoas mais próximas a mim - os caras da banda - eram como uma rede de segurança. Eles estavam, sem tentar, me lembrando quem eu era no meio de algumas das minhas lutas pessoais. Podemos nos perder na experiência egoica da vida e, às vezes, bons amigos podem lembrá-lo de que você não é seu ego. Que você é algo muito maior que o seu ego e seu ego realmente é apenas uma espécie de ferramenta que ocasionalmente dirige o programa. Realmente, é uma canção de agradecimento: 'Desenterre-me do que está cobrindo a melhor parte de mim.”