segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Entrevista G1

Saiu no G1 uma entrevista com o Brandon sobre o show no SWU.


Ir ao Brasil será como ‘sair de uma caverna’, diz vocalista do Incubus
Banda está gravando novo álbum e se apresenta no Festival de Música SWU. Evento em Itu, no interior de São Paulo, começa no sábado (9).


Trancados em um estúdio para gravar seu novo álbum, o sétimo da carreira, os membros da banda americana Incubus estão comemorando antecipadamente a vinda ao Brasil, para se apresentar no Festival de Música SWU, no dia 11 de outubro em Itu, no interior de São Paulo.

“Vai ser ótimo sair de uma caverna e tomar um pouco de ar”, brinca o vocalista Brandon Boyd em entrevista por telefone ao G1. “Estamos escrevendo as músicas ainda, e devemos lançar o disco no primeiro semestre 2011”, completa, dizendo também que vai testar algumas faixas inéditas durante o show.

Boyd, que lançou seu disco solo em 2010 durante um hiato do grupo, aprova a escalação de bandas com as quais vai dividir o palco no festival. “Eu sou fã dos Pixies há muito tempo, já tocamos bastante com o Queens of the Stone Age, eles são uma das melhores bandas ao vivo. É um bom time”.

“Todo dia nos reunimos, escrevemos letras, criamos melodias. Criar as músicas é algo mágico, gravar é a segunda coisa mais divertida”, afirma o cantor, dizendo que o melhor de se estar em uma banda é que “o meu trabalho é fazer barulho (risos). É uma realidade estranha – temos essa necessidade de nos encontrarmos, fazer sons estranhos, fazer um ao outro rir. Somos como maníacos o tempo todo (risos)”.

Depois do hiato, que começou em 2008, o Incubus precisou de algum tempo para poder colocar a banda em movimento. “Foi um processo lento. Passamos algumas semanas conversando sobre nossos desejos para esse novo projeto, retomando nossos laços emocionais, antes de começarmos a pegar nos instrumentos. Agora estamos a toda”, conta o músico.

Tarde demais para mudar.

Em 2009 lançou sua primeira coletânea de sucessos, “Monuments and melodies”. Segundo Boyd, foi um momento de reflexão sobre os quase 20 anos do grupo. “Nós imaginamos: será que temos matéria para um best of? E o estranho é que, quanto mais a gente se aprofundava nisso, começamos a descobrir que tínhamos feito muita coisa. E deu para entender como nós fomos nos recriando ao longo da carreira”.

Apesar das mudanças musicais, o grupo nunca mudou o nome, que representa um demônio masculino alado que seduz virgens incautas. “Tivemos algumas confusões com o nome da banda, porque ele lembra o tipo de imagem que não tem nada a ver com o nosso som”, lembra o músico.

Ele diz que a mudança de nome foi até cogitada pelos membros, mas que já era “tarde demais”. “Quando criamos o Incubus tínhamos 15 anos – mas as coisas que parecem uma boa ideia com 15 anos não parecem tão boas quando você tem 28. Nós já pensamos em mudar o nome, mas é tarde demais (risos), e é interessante, deixa muito espaço para as pessoas se surpreenderem com a nossa música”.


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