"God Bless Ozzy Osbourne" é um novo filme que relata a vida de Ozzy Osbourne por trás dos holofotes, a trilha sonora tem dezenas de música de Osbourne, assim como Black Sabbath. Mas, quando os produtores quiseram incorporar um outro tipo de música ao filme, eles recrutaram o guitarrista do Incubus, Mike Einziger para compor uma trilha que captasse as partes 'não rock star' da vida de Ozzy.
"Todo mundo acha ele é o maior superstar britânico do heavy metal ou um tipo de cara louco, engraçado, e ele se tornou uma celebridade por ser engraçado, gentil, amável, um tipo de cara peculiar", disse Einziger recentemente a Noisecreep. "Mas, com esse filme, eu acho que eles queriam mostrar que ele é um homem bondoso, humilde, com muito a oferecer ao mundo ao invés de ser apenas uma pessoa louca. Então me pediram para fazer música baseadas nessa ideia. Seria algo mais emocional e um pouco mais interligados, porque muitas da músicas do filme são músicas do Black Sabbath e do Ozzy em sua carreira solo. Ou seja, na maior parte um monte de música rock, alta, por isso as minhas músicas deveriam ser o contra peso as música rock. Fiquei muito feliz em aceitar essa responsabilidade. "
O Incubus não só tocou com Ozzy em várias ocasiões, a banda da Califórnia também ficou muito feliz ao abrir o show para a formação original do Black Sabbath em 2000. Einziger é muito grato ao Black Sabbath pela forma que o influenciaram como músico.
"Eu cresci ouvindo Black Sabbath", diz ele. "É meio que impossível não sentir a presença de Ozzy no mundo da música. A música 'Iron Man' do Black Sabbath foi a primeira música que eu aprendi a tocar na guitarra. Quando eu tinha 12 anos, o Black Sabbath estava sendo apresentado a mim pelo meu professor de guitarra. Por um tempo, durante minha adolescência, eu era muito, muito introduzido na música do Black Sabbath, e ainda hoje."
Einziger também admite o quanto ele amava a resposta do Black Sabbath ao movimento hippie do final dos anos 60. "As pessoas estavam todos no clima paz e amor, flores, cerejas e psicodélicos, e a música era alta e no seu rosto", diz ele. "Foi uma grande f ... para todo o movimento hippie, e eu realmente amo que eles tenham feito isso. Eles não receberam muito crédito quando começaram todo um gênero musical, que fizeram sozinhos. Para mim, durante o filme, (foi mutio bom) ver Paul McCartney realmente dar crédito a esses caras por fazerem isso. "
Enquanto Einziger aproveita para compor música para filmes (incluindo um curta dirigido pela atriz Kirsten Dunst no ano passado), e estudar em Harvard, ele diz que ele e seus irmãos de banda Incubus, estavam com saudades de fazer música juntos. "Nós levamos alguns anos (fora), e um dos membros dabanda teve um bebê", diz Einziger. "Brandon queria ir atrás da pintura por um tempo e eu queria estudar. Então foi um grande momento para nós, para explorarmos o nosso próprio espaço. Depois disso, era hora de criar um novo álbum."
Se você está se perguntando por que eles levaram cinco anos para chegar ao 'If Not now, When?', com lançamento previsto para 12 de julho, Einziger diz que a banda precisava de um tempo para "cheirar as rosas."
"Eu acho que nós todos apenas começamos desse ponto onde, nós somos uma banda há 20 anos", diz ele. "Fizemos sete discos, e chegamos a um lugar onde eu acho que muita gente precisava de alguma distância dos nossos trabalhos. Nós todos amamos estar em uma banda, e todos nós amamos fazer música juntos. Mas tem sido muito assim, sem parar durante tantos anos, que ninguém teve realmente tempo de parar e cheirar as rosas."
Agora que a banda teve tempo para crescer e amadurecer, Einziger diz que o som do grupo tem evoluído bem. Apesar de saber que tem que tocar pesado no palco, como nos álbuns anteriores, "If Not Now,When?" está indo em uma direção diferente. "Ao longo dos anos,nos tornamos menos agressivos, assim como a nossa música. Há sempre momentos de agressão, mas este álbum é bastante livre disso. Não é definitivamente um disco de hard rock", diz Einziger.
"If Not Now,When?" não será exatamente o que os fanáticos do Incubus podem estar esperando para ouvir, Einziger entende se os fãs antigos precisarão ouvir mais de uma vez. "Eu penso que nós estamos pedindo bastante dos nossos fãs", diz ele.
"Estamos pedindo a eles para escutar coisas que normalmente não ouviram. Não estamos nos apoiando nos pontos fortes da nossa últimos discos também. É muito diferente do nosso trabalho anterior. Acho que arriscamos, fazendo esse tipo de álbum. Mas não é um álbum louco, experimental. É um álbum muito direto e conciso. E é muito mais focado do que qualquer outra coisa que já fizemos. Então, naturalmente, eu acho que isso pode decepcionar algumas pessoas, porque há uma linda e evidente falta de rock pesado neste álbum."
No entanto, Einziger continua confiante. "Este é o melhor disco que já fizemos", diz ele. "De longe".
Entrevista do site Noisecreep.
No entanto, Einziger continua confiante. "Este é o melhor disco que já fizemos", diz ele. "De longe".
Entrevista do site Noisecreep.
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